Grande Loja Maçônica
do Estado do Rio Grande do Sul
17 de maio de 2013

Loja Fraternidade Nº 3, de Pelotas, expõe mostra em seu Museu

 

Exposição A Maçonaria em Pelotas: Um pouco de sua história
 
Mostra está em exibição no Museu Maçônico Rocco Felippe,
da Loja Fraternidade Nº 3, de Pelotas
 
Para celebrar a data de 30 de abril, dia em que o Templo da Loja Fraternidade Nº 3 foi sagrado pelo Sereníssimo Grão-Mestre João Otávio Cezar Lessa, o Museu Maçônico Rocco Felippe inaugurou a exposição "A Maçonaria em Pelotas: Um pouco de sua história". O endereço de correio eletrônico do Museu Maçônico Rocco Felippe é museuroccofelippe@gmail.com.
  
Projeto do museu
  
A iniciativa de revitalização e criação de um Museu para a instituição surgiu no ano de 2010. Em dois anos de trabalho, inventariou-se o acervo e vislumbrou-se a importante dos cerca de quatro mil itens, compostos por documentos, registros, diplomas, fotos, carteiras maçônicas, jornais, boletins, aventais, colares, joias, quadros, condecorações e utensílios da Ordem.
  
Início da instituição de memória
    
A origem do Museu foi recuperada por pesquisa histórica feita em 2011, juntamente com trabalho inventarial. A instituição memorialística surgiu no início dos anos 1960, ocasionada, em parte, por uma reforma efetuada na Loja Fraternidade Nº 3. Segundo o Venerável Mestre à época, Irmão Allan Kardec, ao retirarem o piso de madeira da sala de entrada, o então Secretário João Manoel Stone Fonseca encontrou uma moeda de 200 réis. Ao mostrá-la ao V.'. M.'. Kardec, sugeriu-lhe a criação de um museu na Oficina.
   
A inauguração das salas reformadas, dentre as quais estava o Museu Maçônico Rocco Felippe, ocorreu no dia 1º de abril de 1960. O evento teve a presença de vários convidados, entre eles o prefeito de Pelotas, João Carlos Gastal. A primeira referência documental da abertura da sala é de 6 de abril, em declaração que informava a doação de uma faixa de Mestre Maçom com sua respectiva joia ao "Museu da Loja".
   
Origem do nome
    
Rocco Felippe foi um comerciante italiano nascido em 1876, iniciado na Maçonaria no Rio de Janeiro, na Loja Capitular Salomão. Ele foi o primeiro Venerável Mestre da Loja Fraternidade Nº 3, em 1923.
    
O museu recebeu a denominação Museu Rocco Felippe em 20 de abril de 1996, por meio do Ato nº 02/96, assinado pelo Irmão José Ananias Silveira do Amaral, Venerável Mestre na ocasião.
   
Importância do acervo
   
Na história de uma instituição centenária como a Loja Fraternidade Nº 3, existe a formação natural de acervo, mesmo assim, tem-se a consciência que muito da história documental mais antiga está perdida. No Museu é possível encontrar acervo de lojas pelotenses como: Loja Maçônica Protetora da Orfandade-1843, Loja Honra e Humanidade-1855, Loja Artistas-1871 e Loja Rio Branco-1881, além da Loja Lealdade do Capão do Leão.
   
Ainda existem muitos passos a serem dados no trabalho de organização do Museu Maçônico Rocco Felippe. A revitalização poderá demonstrar sua importância para a história de Pelotas e da maçonaria gaúcha, além de formatar o vínculo entre Museu e Loja Maçônica.
   
Curador
    
Márcio Dillmann de Carvalho é o museólogo curador do Museu Rocco Felippe. Ele é autor do trabalho Além das Colunas do Templo, que aborda o museu da Loja Fraternidade Nº 3, disponível em: http://museologiaufpel.files.wordpress.com/2012/01/mc3a1rcio-dillmann-de-carvalho1.pdf .